top of page

 

 

Mensagem de Ano Novo

 

 

         No limiar deste Novo Ano, quero agradecer aos meus Familiares, Amigos e Apoiantes toda a colaboração prestada na defesa da Causa que represento.
 Reitero, pela minha parte, o prpósito de continuar a bater-me por um Portugal moderno, que preserve a sua identidade, não fundada em nostalgias ou regressos a estádios anteriores, mas na permanência e conservação de uma memória activa e de uma consciência crítica integrada no presente.

        Rejeitando complexos atávicos e inibidores, com a dignidade inerente a uma das mais velhas nações europeias, Portugal terá de tirar partido da sua História, da sua Língua, da sua Diáspora - verdadeira "pátria pelo mundo repartida" - da sua invulgar posição geo-estratégica, enfim, da sua vocação experimentada de protagonista privilegiado da política da "Europa fora da Europa".
        Há alguns anos, o intelectual alemão Reinhold Schneider afirmava que Portugal "... é um fenómeno excêntrico. Aqui, no extremo ocidente, onde a costa se despenha, onde o mar negreja, como promessa, sedução e perigo, desvenda-se a essência da Europa, tal como a constituição das camadas de um terreno, no ponto de fractura. Portugal, extrema faixa costeira do Ocidente é, de certo modo, a mais europeia das nações..."
          Acredito que Portugal, através da sua proverbial imaginação criativa, constantemente adaptável às circunstâncias, da preparação e qualidade académica das gerações mais jovens, da experiência adquirida, em situações extraordinárias pelas gerações anteriores, conseguirá a tão necessária prospectiva, o projecto que o lançará definitivamente no Futuro.
          São esses os votos que , com grande esperança, formulo para o Ano que agora começa.

Lisboa, 1 de Janeiro de 2016

Pedro, Duque de Loulé

5/2/2015

 

                  Nos últimos dias, tem sido divulgada nas redes sociais uma carta, invulgarmente ofensiva da figura e pessoa do Senhor Dom Pedro, Duque de Loulé, emitida pela associação denominada “Instituto da Nobreza Portuguesa” e assinada por “Jaime d’ Almeida, Marquez de Lavradio”, o que não podemos, também, deixar de lastimar, por se ter prestado a tão baixo serviço, sendo geralmente tido por pessoa sensata e de reconhecida honorabilidade.

                 O teor dessa carta é tanto mais grave quando as acusações e ameaças dirigidas ao Senhor Duque de Loulé são proferidas em nome de um cidadão de nacionalidade portuguesa, adquirida legalmente em 1950, o qual, por força do ordenamento jurídico aplicável, se encontra, tal como a linha dinástica a que pertence, desde 19 de Dezembro de 1834, afastados da sucessão da Coroa e da Chefia da Casa Real de Portugal, impedimento que apenas poderá, eventualmente, ser sanado em restauração monárquica, através de Cortes ou de Parlamento constituintes. Assim, sem prejuízo de outras iniciativas consideradas adequadas, vimos comunicar o seguinte:

  • Este Instituto repudia veementemente as torpes acusações e ameaças lançadas na carta em questão, reiterando todo o apoio ao Senhor Duque de Loulé, na qualidade de Representante dos Direitos Dinásticos de sua tetravó, a Infanta de Portugal, Dona Ana de Jesus Maria de Bragança e Bourbon;

  • A legitimidade dinástica dos Duques de Loulé, sustentada pela História e pelo Direito, tem sido, ao longo do tempo, divulgada por diversos autores, sendo que a posição do IDL se remete para o estudo “A Questão Dinástica em Portugal. Notas a propósito de um debate adiado. 2012”, que aqui agora se publica.

  • Não é sempre possível a este Instituto, como Representante institucional do Senhor Duque de Loulé, prever, controlar ou esclarecer, em tempo, algumas manifestações de apoio que lhe são dirigidas, que resultam, por vezes, de precipitadas interpretações sobre a sua verdadeira posição dinástica, realizadas, geralmente, em boa-fé, o que é desculpável, mas, por vezes, em dissimulada má-fé, o que é inaceitável e exige responsabilização.

      A Direcção

bottom of page